As bases do ateísmo

Talvez possa ser dito que o ateísmo esteja apoiado sobre 4 pilares. Eles até agora se mostraram sólidos e inabaláveis: 1- a falta de evidências dos teísmos. 2 - falta de coerência dos teísmos. 3 - as evidências contrárias a vários teismos e 4 - O fato de não precisarmos da hipótese "deus" para explicar as causas dos fenômenos. A força destes pilares estão no seu conjunto. Isolados, claro que tais argumentos não evidenciam muita coisa. Mas juntos, indicam que o ateísmo é a melhor postura que se possa ter sobre deus ou deuses

Expliquemos com mais detalhes:


1- A FALTA DE EVIDÊNCIAS dos teísmos. Com falta de evidência, quero me referir a provas que possam ser verificadas por qualquer um e confirmada mesmo que a pessoa duvide.

Suponha que o religioso te diga algo assim: “existem unicórnios”. Daí você diz: prove. Então vocês vão na floresta e não acham nenhum. Daí o religioso te dirá: “enquanto nós andávamos pela floresta o unicórnio fugia da gente”. Então vocês espalham sensôres e câmeras fotográficas por toda a floresta. Entretanto nada é detectado. Mas o religioso te dirá: “o unicórnio é mágico ou invisível”. Ou então ele te dirá: “mesmo que não haja unicórnios na Terra, e quanto a Marte, Vênus ou Júpiter? “Ou seja mesmo que vocês olhassem todo Universo e não achassem nenhum unicórnio, o religioso te diria: “isso porque os unicórnios são seres espirituais”.

Claramente você perceberia que não existem evidências que suportem as alegações religiosas mas mais do que isto: que o teísta (ou teólogo) irão tentar deixar suas alegações em tal nível que seja impossível testá-las para que elas não possam ser negadas. Ou sejam querem deixar em tal nível que não se possa provar que as alegações deles são falsas mesmo que o preço para pagar seja que o teísmo se transforme em algo sem regras claras de lógica ou racionalidade.

Ainda poderia ser dito (sobre a falta de evidências): uma coisa pode existir sem que nós saibamos, até o momento, de sua existência. Entretanto, somando a ela, e aumentando seu peso, tem a:

2 - FALTA DE COERÊNCIA dos teísmos. Por exemplo, argumentos incoerentes no teismo do tipo: "Se Deus não existisse, então não haveria ninguém para criar o universo. Mas o universo claramente existe, e todas as coisas têm uma causa, logo Deus também existe." Mas, se tudo precisa de um criador, logo deus também precisa. E se nem tudo precisa de um Criador, o Universo poderia muito bem ter sugido SEM um Criador.

O Universo poderia ser eterno, por exemplo. Outra maneira de o Universo ser acausal seria se sua energia total fosse nula: a soma da energia potencial gravitacional - que é negativa, com a energia vinda das massas - lembre-se que E=mc², pode ser nula. Veja os objetos que caem sem ter nenhuma causa inteligente por trás (a força da gravidade não tem consciência ou vontade própria – para decidir se age ou não por exemplo), da mesma forma o Universo poderia também não ter causa inteligente. Existem ainda outras.

Você também não alega deus para explicar uma formação de conchas, pedras e areia pela praia: você diz que o movimento das marés, que não é dotado de inteligência ou tem planos para aquilo, que deixou-os (pedras, conchas, etc) organizados daquela forma. Ou ainda a formação dos vales ou ainda o desenho das montanhas: você supõe que vento, chuva causam erosão e deformam o terreno.

Perceba ainda a quantidade colossal de matéria bruta (no Sistema Solar) e vida praticamente apenas na Terra (tentemos ser otimistas, afinal talvez haja vida unicelular nas calotas polares de Marte ou na Lua Europa de Júpiter). Uma quantidade absurda de matéria bruta organizada de forma irregular pelos planetas e vida em praticamente apenas um. Isto não é nada mágico. Sugere mais que a vida é casual, acidental. Não parece que a explicação sobre a origem da vida merece que se suponha o divino.

Outra coisa é que o teísmo não explica a origem das coisas, ao contrário, complica ainda mais as explicações. Por exemplo, se algum deus fez, então: QUAL? (Deus, Alá, Shiva, etc?) O QUE É O UNIVERSO? (o Universo é parte de algum deus ou o criador fez o Universo do nada) COMO FOI FEITO? QUANDO FOI FEITO? POR QUE FOI FEITO? (cada religião dá a sua resposta, mas nenhuma prova que a sua é a correta ou que as demais são falsas). EXISTE VIDA EM OUTRAS PARTES DO UNIVERSO? E QUANTO À VIDA ET, ONDE ESTÁ? Etc. Ou ainda: DO QUE É FEITO DEUS? ENERGIA? DE QUE TIPO? De onde vemos que dizer “este deus quem fez” não explica e sim complica. Neste ponto entra o conceito da Navalha (vide mais abaixo no pilar 4).

As contradições, erros dos livros dito sagrados (Bíblia, Livro dos Espíritos, Alcorão, etc) ou ainda o fato de eles fazem profecias sem datas, sem eventos e sem citar locais de forma clara ou direta (ou seja, não são nada proféticos) poderia ser considerado falta de coerência também? Eu vejo que sim. Mas deixo mais para o próximo ponto.

Estando certos, 1 e 2, acabam por deixar os teísmos mais para o terreno na Fé e não da Razão. Mas você deve ainda considerar 3:

3 - As EVIDÊNCIAS CONTRÁRIAS ao deus revelado, inspirado, intervencionista, etc. A menos que se suponha um deus malicioso, por isto inspiraria errado seus messias. (Basta comparar o Alcorão, a Bíblia, o Livro dos Espíritos, o Sutra do Lótus, o Torah, etc., etc., com a realidade). A Bíblia por exemplo tem no mínimo 388 contradições. O fato de que nada adicionarem ao conhecimento humano (discutirei isto depois) também pesa contra estes livros porque sugerem que foram escritos meramente baseados no conhecimento primitivo da época e não inspirados por um deus honesto. Argumentos contra deus ou deuses que intervenham quando chamados podem ser vistos no vídeo postado no blog, clicando aqui.

Ao que um deísta (não confundir com teísta) poderia alegar que não acredita nos deuses revelados. Entretanto:

e somado ao 1,2 e 3 temos o quarto e último

4 - O fato de NÃO PRECISARMOS DA HIPÓTESE "deus" para explicar as causas dos fenômenos. Princípio conhecido como "A Navalha de Occam". Normalmente tem sempre uma fila de argumentos científicos ou ainda não-teístas e racionais, que deveríamos refutar antes de sair aceitando algum teismo.

A idéia daqui é economizar hipóteses não-testáveis ao máximo. Não ter NENHUMA é o ideal. Quanto mais hipóteses não-testáveis você adiciona para sustentar uma idéia, teoria, deixa ela mais provável de estar errada. Você simplesmente não pode escolher sem critério racional as hipóteses não-testáveis e declará-las como certas e todas as outras infinitas possíveis desconsiderar. Entretanto, isto é basicamente o que um teísta, que defenda um teísmo em particular, faz.

Perceba que os 4 pilares, isolados, não dão muita sustentação. Um teísta, teólogo, poderia lançar dúvidas individuais sobre cada, é claro. Mas os 4 operarem tão bem juntos é que deixa o ateísmo como a melhor postura sobre deus ou deuses.





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20 comentários:

Anônimo disse...

Se a fé fosse um métododo de se chegar a uma informação correta, existiria apenas uma religião e uma concepção de Deus! No entanto, as religiões que apresentam maior número de fiéis são justamente as que, por intolerância das suas práticas, eliminaram as deamis concepções e até mesmo passaram na esapada e no fogo os simples divergentes!

Leandro disse...

Bem lembrado.

Existiria apenas uma religião.

O fato de haver várias religiões tendo praticamente como base o "sentir que estou certo" revela que ter apenas nossos sentidos falhos como guia conduz a conclusões erradas em geral.

(Basta ver o número imenso de religiões, deuses...)

Abraços.

Paulo Henrique disse...

Simplesmente a existência do mal neste mundo bastaria para invalidar qualquer hipótese razoável de um deus criador.
Da existência do diabo (poder maléfico) temos provas a cada minuto, mas de deus temos que procurar como agulha no palheiro.
Coitados de nós...

Leandro disse...

arara,

Está se referindo ao problema do mal? Este problema é muito antigo e a referência mais antiga que tenho sobre ele é de Epicuro de Samos, que teria dito ele há uns 2300 anos atrás.

"Deus deseja prevenir o mal, mas não é capaz? Então não é onipotente.
É capaz, mas não deseja? Então é malevolente.
É capaz e deseja? Então por que o mal existe?
Não é capaz e nem deseja? Então por que lhe chamamos Deus? ".

Epicuro de Samos (341a.C. - 270a.C.)

Trata-se de um dos argumentos contra a existência de um deus infinitamente poderoso e infinitamente bom devido a existência do mal. A conclusão é que se existe o mal, tal deus não existe.

O jeito é diminuir a hierarquia de deus. Quem sabe o cógito de um demiurgo, na definição de Platão, não seria menos pior? Algo como os defensores do Design Intelligent vem tentando provar?

Até

Anônimo disse...

Acho a religião um estorvo e a idéia de deus um completo caos sem fundamentação e ainda por cima hilário!!! Estou lendo o livro "Ateísmo e Lberdade" de Díspore Cancian. É ótimo o livro e contém vários argumentos contra este "ópio do povo"(MARX) e consequentemente a idéia de deus.... Abraços!

estranho disse...

olha isso só nega deus como um deus teohumano,com características hujmans elevadas ao máximo.não a existencia de deus como principio do universo.devido á grande organização encontrada nas estruturas que o compõ e que estão nele,ou seja,o design inteligente.

Leandro disse...

Olá "estranho", tudo bom?

A idéia do design inteligente (DI) é um dos argumentos teleológicos.

Sobre a Evolução, as mutações nos seres vivos de fato ocorrem aleatoriamente. A seleção natural, por outro lado, acaba por conservar as mútações úteis. Embora muitas mutações sejam deletérias (por exemplo as cancerígenas), estas tendem a ser descartadas pela Seleção Natural.

A Evolução não apenas simula, mas substitui o trabalho de um projetista. A seleção natural consegue, ao longo de inúmeras gerações, produzir estruturas complexas que aos olhos mais apressados e ingênuos pareceria trabalho de uma inteligência.



Sugiro que leia "Deus: Uma ilusão", de Richard Dawkins, ou ainda "O Relojoeiro Cego". À luz da Biologia (ou seja, Paleontologia, Genética, Morfologia, etc, etc) o DI não é apenas desnecessário como prá lá de errado. Dawkins mostra nestes livros que a teoria darwiniana é plenamente satisfatória e que o DI é muito mais uma combinação de religiosidade com preguiça intelectual do que uma objeção científica séria.



O que o criacionismo faz é, apoiando-se nessa ilusão (Design Inteligente), induz a raciocínios equivocados que soarão convincentes àqueles predispostos a aceitar a idéia de deus ou ainda de pouco conhecimento epistemológico ou mesmo de Biologia.

Um conselho: cuidado com as religiões travestidas de pseudociência!

Abraços.

Anônimo disse...

Olá. Não gostaria de entrar em discussões demasiadas, apenas expor minha opinião. Para começar, não sou religioso e muito menos ateu. Na verdade, meu método é observar, analisar e chegar a conclusões por conta própria. É justamente por isso que não quero entrar nessas discussões religiosas.
Vamos lá: A primeira coisa que questiono é o que significa exatamente dizer que apenas as quatro juntas podem justificar o pensamento? Ora, se isoladamente as quatro hipóteses não forem satisfatórias, não há razão para acreditar com veemência que juntas possam ser praticamente irrefutáveis.
Dessa maneira, seria possível até mesmo provar a existência do Papai Noel. Bastaria apenas, por exemplo, que reuníssemos três fatos amplamente universais de tal maneira que, de acordo com uma "cadeia lógica", fôssemos levados a acreditar que a quarta, fantasiosa, fosse verdadeira. Com um pouco de tempo e esforço mental, isso pode ser feito facilmente.
Mas não quero chegar aqui e dizer que seu pensamento é frágil. Ao contrário, é uma argumentação forte e bem interessante, mas não basta para chegar a uma conclusão final. Mesmo que eu junte a falta de evidência, com a falta de coerência ou até mesmo evidências contrárias às religiões, não seria possível (como bem disse sobre os deístas) comprovar a inexistência de uma divindade geral, pois estamos nos limitando apenas ao campo dos dogmas religiosos existentes.

Anônimo disse...

Agora só resta somar o quarto item. Bom, antes de fazer isso, gostaria de fazer uma observação: No primeiro item, você falou que os religiosos levariam a discussão sobre o unicórnio a níveis tão altos que não seria possível determinar a sua existência por meios racionais. Logo, não haveria lógica nesse pensamento e ele não passa de uma mentira... Mas será mesmo? Como ter certeza de que eles não são espirituais realmente?! Acreditar que não, seria colocar em cima dos fatos nossas ideias pré-concebidas sobre fantasias e espíritos. Ou seja, negar por negar, seria uma fuga da razão e da objetividade.
E como provaríamos que os unicórnios não existem? Ora, comprovando que não existem seres espirituais e que tudo isso não passa de mentira. Pelo menos esse é o pensamento científico. Se não existe nenhum método capaz de fazer tal façanha, só nos resta voltar aos rascunhos e procurar uma solução para o problema! Algo só é científico quando todas as possibilidades são esgotadas!
Apesar dessa observação ter sido um pouco exagerada, é cientificamente plausível. Claro que não posso assumir que os unicórnios existem porque não posso provar o contrário (falácia do ônus da prova), mas em hipótese alguma posso negá-la por negar. Agora, enquanto não provo, não preciso assumir que eles existem. Ou seja, dizer que unicórnios não existem é totalmente condizente com nossa percepção temporal e não há motivos para duvidar disso em nossas vidas (já que não vemos unicórnios saltitando por aí).

Anônimo disse...

Tudo o que quero dizer é que temos de ter cuidado com nossas palavras antes de fazermos conjecturas em cima de conjecturas (isso não é uma critica, é apenas uma observação).
Por fim, retornamos ao quarto item: A famosa Navalha de Ockham (ou Occam). Utilizando seu pensamento, se juntarmos a navalha aos outros três argumentos, criaríamos uma base forte para o ateísmo. Mas, se os três primeiros juntos não são suficientes, a Navalha de Ockham poderia solucionar o problema com precisão? Na verdade não.
Os chamados "neo-ateístas" gostam muito de utilizar esse argumento. E, ás vezes, cometem alguns erros primordiais.
Na verdade, a Navalha de Ockham não serve para comprovar ou refutar algo, mas sim para direcionar uma determinada pesquisa a um caminho mais simples e direto, sem desconsiderar os outros. Essa ideia de que o NENHUM é o ideal é uma aplicação falaciosa da navalha, pois é muito fácil reduzir uma explicação ao máximo e cometer erros grotescos.
Por exemplo: Supondo que quiséssemos entender como funciona a hereditariedade nos seres vivos (claro, antes de mendel e de darwin) e estudássemos várias populações em que sempre os resultados fossem os mesmos: Pais pretos, filhos pretos. Pais brancos, filhos brancos. Pais pretos e brancos, filhos cinzas.

Anônimo disse...

Mesmo que saibamos da existência da recessividade, não poderíamos afirmar sua existência com base nesses estudos, pois seria possível que os genes recessivos tivessem desaparecido por conta de um isolamento geográfico, por exemplo. Assim, mesmo que um dia tenham existido, hoje não existem mais e não há como provar sua influência.
Um pesquisador que fizesse uso da Navalha de Ockham (dessa maneira falaciosa) acabaria por concluir que a recessividade não deveria existir, pois só COMPLICARIA as coisas. Dessa forma, centraria-se mais na hipótese cômoda, o que levaria a outra ao esquecimento até que um dia (talvez) outros pesquisadores pudessem comprovar com MÉTODOS ATÉ ENTÃO DESCONHECIDOS sua existência.
A mesma coisa se aplica a análise da divindade. Um deísta que já juntara as quatro hipóteses, poderia facilmente achar pontos discordantes, principalmente no quesito da Navalha.
Sem falar que as conjecturas das três primeiras hipóteses ainda suscitam dúvida...
Tudo o que quis dizer, é que esses argumentos não tornam essa conclusão superior ou mais confiável do que às outras, pois onde há discordâncias, não há verdade absoluta.
De todo modo, parabéns pela análise. Foi muito interessante e chegou a uma plausível conclusão. Apenas tenha cuidado com aquela história da Navalha, tudo bem?

Obrigado pelo espaço. Fiz vários comentários porque tenho a mania de escrever muito e não foi possível fazer isso em um só. Desculpe pelo tamanho disso tudo, e até mais.

Leandro disse...

Olá Anônimo(a), bem vindo

Andava sem tempo, por isto minha demora na resposta.


Você disse A primeira coisa que questiono é o que significa exatamente dizer que apenas as quatro juntas podem justificar o pensamento?


Gostei do "apenas". A Navalha de Occam parece-me interessante por demandar por "apenas" poucas hipóteses.



se isoladamente as quatro hipóteses não forem satisfatórias, não há razão para acreditar com veemência que juntas possam ser praticamente irrefutáveis.

Verdade. Eu não disse o contrário.


Mas não quero chegar aqui e dizer que seu pensamento é frágil.

Não precisa. Não sei se pode ser dito que os grandes filósofos conseguiram "provar" que não existe nem deus nem deuses.

Eu não tenho esta grande pretensão.

Apenas quis tentar esboçar o ponto de partida com 4 hipóteses.



Até.

Leandro disse...

Olá Anônimo(a) novamente!


Você escreveu Agora só resta somar o quarto item. Bom, antes de fazer isso, gostaria de fazer uma observação: No primeiro item, você falou que os religiosos levariam a discussão sobre o unicórnio a níveis tão altos que não seria possível determinar a sua existência por meios racionais. Logo, não haveria lógica nesse pensamento e ele não passa de uma mentira...

Escrevi que as teorias teísta, teológicas, tendem a serem deixadas, por seus criadores, no nivel tal que não possam ser testadas e portando falseadas (ou verificadas).

Assim, completo agora, escolher uma teoria não falseável entre infinitas possíveis, seria apenas um ato de preconceito.


Eu não escrevi que era mentira.

Talvez não possamos dizer que é mentira mas digamos que você escolha, motivado apenas pelo preconceito, 1 teoria entre infinitas diferentes.

A probabilidade de que tenha escolhido a errada seria infinitamente maior do que a certa (supondo que houvesse teoria teológica/teísta correta).

E a probabildiade de que tenha escolhido a certa seria nula. Supondo que hovesse teoria teológica/teísta correta.


Você disse que Algo só é científico quando todas as possibilidades são esgotadas!

Não. A Ciência descarta teorias não falseáveis.

Popper e Kuhm definiram os limites da Ciência há muito. O limite é conhecido e aceito pelos cientistas.

Só religiosos, esotéricos, etc, que se esforçam para alargar os limites para que suas crenças possam ser consideradas científicas.


Veja que a Ciência ficou limitada. Ela não pode estudar tudo.


Use os princípios da Navalha de Occam para não se perder.



Até

Leandro disse...

Olá Anônimo(a) de novo!


Você escreveu Mesmo que saibamos da existência da recessividade, não poderíamos afirmar sua existência com base nesses estudos, pois seria possível que os genes recessivos tivessem desaparecido por conta de um isolamento geográfico, por exemplo. Assim, mesmo que um dia tenham existido, hoje não existem mais e não há como provar sua influência.

Acontece que há a existência de outros genes recessivos e de genes recessivos extintos. Não seria absurdo supor algum gene recessivo eliminado pela Seleção Natural.

O que você propõe é plausível, há provas (de outros genes que foram extintos) e portanto não seria absurdo um extinto o qual não encontramos provas.

Comparar genes recessivos extintos (sem evidências no momento) com Papai Noel ou deuses é fazer uma absurda analogia, não acha?

Se pelo menos para espíritos ou para anjos ou para "elementais", etc já houvesse sido provada a existência, talvez sua generalização não tivesse sido tão apressada.

genes recessivos extintos = deus ??? é não apenas falacioso mas denota desespero na argumentação.


Até

Anônimo disse...

Sério? Eu li esta matéria toda porque tenho de fazer um trabalho, e isso só me fez entender que o ateísmo é ridículo!
1-A FALTA DE EVIDÊNCIAS DOS TEÍSMOS
Se você algum dia leu a Bíblia, você irá entender que há certas coisas que podemos entender e nem devemos! Quer um exemplo? Você que é pai ou mãe, fala para seu filho pequeno de suas dívidas? Claro que não porque ele não tem a capacudade de entender! E é assim que Deus é connosco!
2-A FALTA DE COERÊNCIA DOS TEÍSMOS
Bom, para vocês é impossível Deus ter criado o universo, pois assim Ele também precisava ser criado, mas sendo assim eu pergunto não teria de haver algo que criasse as células? As águas? O ar? Claro que sim! Esse algo é Deus, pois ele é eterno!
3-AS EVIDÊNCIAS CONTRÁRIAS A VÁRIOS TEÍSMOS
A Bíblia é o livro mais antigo do mundo, sendo assim toda a base que temos hoje está nela! Se as outras crenças foram criadas depois então tinham que ter uma base! Se não existe um Deus então porquê estamos aqui hoje?
4-O FACTO DE NÃO PRECISARMOS DA HIPÓTESE "DEUS" PARA EXPLICAR AS CAUSAS DOS FENÓMENOS
Claro que é preciso, até a ciência que hoje está muito avançada diz que sim!

Pessoal eu não sou religiosa, somente sigo Jesus! Se vocês não o querem em vossas vidas, não vou dizer que está tudo bem porque não está, mas nunca poderão dizer que não oram aisados pois a vinda de Jesus está próxima! Se não acreditam então me expliquem com Daniel (Bíblia) fala sobre coisas de hoje em dia lembrando que ele não tinha tecnologia nenhuma!?

Raphael disse...

Anônimo, sem comentários suas argumentações são excepcionais. Parabéns, JESUS ACIMA DE TUDO!!

Anônimo disse...

Olá galera!

Gostei muito de ver todas estas argumentações (Deus existe, deus não existe).

Vocês TODOS estão de parabéns, continuem assim, sempre pesquisando.

Pesquisem em todo tipo de escritura, todo tipo de publicação científica.

E continuem sempre compartilhando suas argumentações para que todos possam crescer juntos em aprendizagem e discernimento.

Cada um de nós devemos nos esforçar para não errarmos em nossas convicções.

Afinal, para o Cristão, oque está em jogo é a seu renascimento para uma vida eterna com Deus (Sujeitando-se à vontade Dele); e para o Ateu, oque está em jogo são os anos que lhe restam de vida neste universo (Sujeito aos designos do acaso).

E o mais interessante neste debate é que um dia todos teremos a confirmação da existência ou não de Deus, no dia de nossa morte.

Através deste blog visitei vários links e sempre vendo que muitos Ateus pesquisam muito mais as escrituras (Bíblia e etc.) do que deveriam fazer alguns Cristões, Budistas e etc.

Abraços.

Leandro disse...

Olá Anônimo bem vindo.

Você disse que:
Vocês TODOS estão de parabéns, continuem assim, sempre pesquisando.

Grato pelo apoio.


Até!

Unknown disse...

Adorei a pagina e o criador dela esta de parabens.achei bem interessante. Os pontos de vistas expostos. E desculpe falar mas quem defendeu a religião e o conceito de existir um deus,demonstrou-se despreparado em seus argumentos... Para finalizar torno a elogiar a pagina e principalmente a maturidade de seu criador em relação as criticas.

Leandro disse...

Olá ozimar gregorio.

Grato pelo comentário.

Temos que, embora discordarmos, manter a paz.
Muitos cristãos ficaram nervosos aqui. E quando estamos nervosos muitas vezes não percebemos erros que perceberíamos se estivéssemos calmos!

Grato