os enfrentamentos inter-religiosos

Nesta postagem apresentei uma tabela que referia-se a recenseamentos demográficos do IBGE de 1980, 1991, 2000 que mostra as afiliações religiosas pelo Brasil, qual o percental de católicos, evangélicos, etc, nestes anos.

Pode-se notar que o grupo dos evangélicos é que vem mais ganhando ex-católicos como também nota-se que o percentual de teístas em geral vem caindo e de ateus aumentando. O que é ótimo se você quer uma sociedade multicultural em vários aspectos e não apenas uma religião hegemônica dominando.

Aliás o Estado brasileiro deveria até cobrar impostos das igrejas. E dar como fim o uso em divulgação de outras mitologias e não apenas a cristã: já que liberdade religiosa é um direito certamente; oferecer opções é questão de bom senso. E nada melhor que usar uma parcela que os fiéis entregam a pastores e padres no Brasil para financiar tal projeto. Afinal, porque um mito deve ser preferido e demais preteridos?

Este imposto ainda poderia ser útil na fiscalização do dinheiro corrente. Sabe-se lá quantas igrejas não podem ser usadas como lavagem de dinheiro? Ou deixando pastores sonegadores milionários?

Segue uma notícia em áudio de Hélio Schwartsman, que é entre outras coisas, filósofo e ateu.


Hélio Schwartsman comenta os enfrentamentos inter-religiosos

09/11/2007



Hélio Schwartsman, editorialista da Folha de S.Paulo e colunista da Folha Online, fala sobre os enfrentamentos inter-religiosos. Tendo como base o artigo "As Novas Guerras de Religião", da revista britânica "The Economist", publicado na última semana, o jornalista faz uma reflexão sobre os grupos religiosos e suas ameaças.

"De fins do século 18, com o Iluminismo, até bem recentemente, parecia de fato crível que o mundo caminhava para tornar-se menos religioso. Afinal, Darwin, Marx, Freud e Einstein provaram duas ou três coisinhas bastante interessantes. Mostraram que o homem, um bicho como qualquer outro, não comanda a história nem mesmo a psique humana. Pior, o próprio Universo funciona sem Deus, que pôde enfim ser reduzido a uma simples metáfora."





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