Dinheiro do dízimo salvará SBT?

O SBT já perdeu a vice-liderança para a Record. De vez em quando, um ou outro programa, ou um ou outro dia, o SBT passa a Record mas, esta, via de regra vem ganhando espaço. E para piorar para o SBT, recentemente, está ameaçado pela Band.

A emissora perdeu o espaço garantido durante as décadas de 1980 e 1990. A mudança veio de meados dos anos 2000 em diante. O SBT entrou em declínio.


Não bastasse o SBT agora é o Banco Panamericano. O banco pediu empréstimo de R$ 2,5 bilhões. Foi concedido ao banco pelo Fundo Garantidor de Crédito. Foi dado como garantia o Baú da Felicidade, a Jequiti Cosméticos, o SBT e outras empresas.

Veja o vídeo veiculado no SBT




Se por um lado dinheiro não cai do céu por outro ele vir de igrejas. O SBT tem recebido propostas por sua madrugada de igrejas evangélicas.O Ministério de Silas Malafaia (que aliás foi no Programa do Ratinho diversas vezes), a Igreja Internacional da Graça e a Igreja Universal estão fazendo ofertas. Uma notícia trágica pois se o SBT vender o horário para as igrejas, deixará de ser a única emissora aberta sem qualquer programação religiosa.

No primeiro trimestre do ano passado, R.R.Soares (da Igreja Internacional da Graça e cunhado do bispo Edir Macedo) já havia oferecido R$ 5 milhões por três horas, mas o SBT recusou. A nova proposta teria sido no valor de R$ 10 milhões mensais. Mas não há confirmações deste valor. O SBT teria recebido também uma proposta do pastor Malafaia (que aliás já esteve diversas vezes no programa do Ratinho).

Para ver mais detalhes, veja notícia no Ooops! da UOL notícias.



















Leia também:



ex-cristãos

Pesquisa diz que um em cada oito é um “ex-cristão” nos EUA. A pesquisa consultou adultos sobre sua mudança de fé.


Ex-cristãos

Em pesquisa feita pela Barna encontrou-se que aproximadamente 1 em cada 8 adultos norte-americanos (27,4 milhões de adultos) são ex-cristãos.

Claro que abandonar o cristianismo não significar tornar-se ateu ou agnóstico.


Por que houve o abandono do cristianismo

Para os que abandonaram o cristianismo a razão mais comum apontada pela pesquisa foi a experiência de vida. Tal como novo conhecimento adquirido ou Educação.

Outras razões apontadas foram
  • sentir-se desiludido com a igreja e religião;
  • sentir que a igreja é hipócrita;
  • ter experiências negativas em igrejas;
  • o desacordo entre o cristianismo e posições como homossexualidade, aborto ou controle de natalidade;
  • sentir que a igreja é muito autoritária.

Outra razao apontada foi querer experimentar outras religiões.


Convertidos para o cristinismo

São apenas 3% da população dos EUA. Na pesquisa considerados convertidos foram aqueles que não eram cristãos na infância e tinham a fé cristã na fase adulta.


Por que houve a mudança para o cristianismo

Entre aqueles que se tornaram cristianismo as razões apontadas foram

  • lidar com momentos difíceis (como divórcio, doenças ou morte de um ente querido);
  • envelhecer e ver a vida de forma diferente;
  • querer se conectar com a igreja e crescer espiritualmente;
  • descoberta de Cristo;
  • querer saber o que era a Bíblia.


Idade da mudança

A maior parte das pessoas que mudaram de fé (tanto entre os que tornaram cristãos quanto os que o abandonaram) se deu na adolescência ou início da idade adulta. A idade média da mudança de fé entre as pessoas entrevistadas foi de 22 anos.


Sobre a pesquisa

A pesquisa consistiu de uma entrevista com 2004 adultos selecionados de todos os EUA, com idade de 18 aos ou mais. Foi realizada no outono de 2008 e verão de 2009.



Para saber mais (em inglês):

Cerca de 27 milhões são ex-cristãos nos EUA, diz estudo

os perigos de um estado fundido com a religião

O apedrejamento de iraniana mostra os perigos de um estado fundido com a religião.

A teocracia exige que todos adotem o valor pregado pela religião que esteja no poder. Os que acreditarem em outro deus serão perseguidos, presos, mortos (apredejados pelos muçulmamos mais radicais, queimados ou enforcados pelos cristãos mais radicais ou ainda crucificados pelos judeus mais radicais, etc).

E o que dizer de um país quando a religião não se funde ao Estado mais seu povo vota exigindo que seus políticos façam leis de acordo com a religião dele? Ou ainda que avanços sejam impedidos por causa de uma proibição imposta por uns há 2 mil anos?

A democracia exige que aqueles motivados pela religião traduzam suas preocupações em valores universais, ao invés de valores específicos de uma religião. Isto porque a democracia requer que as propostas estejam sujeitas à discussão e sejam influenciáveis pela razão não por uma religião exclusiva.

Um político que pretenda aprovar uma lei proibindo o aborto, por exemplo, não pode simplesmente recorrer aos ensinamentos da igreja dele. Nem invocar a vontade divina do deus (ou deuses) que ele defenda. O políco terá que explicar porque o aborto viola algum princípio que é acessível às pessoas de outras as fés, e ainda incluindo aqueles sem fé alguma.

A política depende das nossas habilidades de persuadir uns aos outros de objetivos comuns com base em uma realidade comum. Na base da negociação e não da imposição.

A religião por outro lado não permite negociar: se algum Deus falou, então espera-se que os seguidores vivam de acordo com as vontades deste Deus, a despeito das conseqüências.



Na entrevista dada à rádio CBN pela escritora Lya Luft, ela comenta sobre o apedrejamento da iraniana. Clique no botão play para ouvir a entrevista.








(clique no link abaixo para ouvir a notícia direto no site da CBN)
Apedrejamento de iraniana mostra os perigos de um estado fundido com a religião