"Como pode ser o fato de que quase nenhuma das
principais religiões tenha olhado a ciência e concluído,
'Isto é melhor do que nós pensávamos! O Universo é
muito maior do que nossos profetas disseram, mais
grandioso, mais sutil mais elegante'?,
ao invés, eles dizem, 'Não, não, não! Meu deus
é um pequeno deus, e eu quero que ele fique assim.'
Uma religião, velha ou nova, que tenha acentuado a
magnificência do Universo como revelado através
da ciência moderna, poderia estar apta a produzir
reservas dereverência e espanto dificilmente
superadas pelas fés convencionais."
Carl Sagan
“É na verdade marcante que esta teoria
principais religiões tenha olhado a ciência e concluído,
'Isto é melhor do que nós pensávamos! O Universo é
muito maior do que nossos profetas disseram, mais
grandioso, mais sutil mais elegante'?,
ao invés, eles dizem, 'Não, não, não! Meu deus
é um pequeno deus, e eu quero que ele fique assim.'
Uma religião, velha ou nova, que tenha acentuado a
magnificência do Universo como revelado através
da ciência moderna, poderia estar apta a produzir
reservas dereverência e espanto dificilmente
superadas pelas fés convencionais."
Carl Sagan
“É na verdade marcante que esta teoria
[da Evolução das Espécies, de Charles Darwin]
tenha sido progressivamente aceita pelos pesquisadores,
seguindo uma série de descobertas
nos vários campos do conhecimento.
A convergência, nem procurada nem fabricada,
dos resultados do trabalho
que foi conduzido independentemente
é em si um argumento significativo a favor desta teoria”.
Papa João Paulo II à Pontifícia Academia de Ciências,
22 de Outubro de 1996
Papa João Paulo II à Pontifícia Academia de Ciências,
22 de Outubro de 1996
Porque cristãos e conservadores deveriam aceitar a Evolução
Michael Shermer escreve para Skeptic (www.skeptic.com).
Artigo original em Darwin on the Right.
O novo livro dele é Why Darwin Matters.
de Michael Shermer
De acordo com uma pesquisa feita pelo centro de Pesquisa Pew em 2005, 70% dos cristãos evangélicos acreditam que os seres vivos sempre existiram na forma presente atual, comparada com 32 % de protestantes e 31 % de católicos. Politicamente falando, 60% dos republicanos são criacionistas e somente 11% destes aceitam a evolução, comparada com 29% dos democratas que são criacionistas, 44% deles aceitam evolução. Outra pesquisa, de 2005 também, constatou que 63% dos liberais e somente 37% de conservadores acreditam que os humanos e os macacos têm uma ascendência comum. O que estas figuras confirmam para nós é que há razões religiosas e políticas para rejeitar evolução. Sendo assim, uma pessoa pode ser um cristão conservador e darwinista? A resposta é sim. Veja como:
1. A evolução se ajusta bem com a teologia boa.
Cristãos acreditam em um Deus onisciente e onipotente. Que diferença faz no quando Deus criou o universo – 10.000 anos atrás ou 10.000.000.000 anos atrás? A glória da criação exige grande respeito independente de quantos zeros há na data. E que diferença faz no como Deus criou vida – através da palavra ou por forças naturais? A grandeza da complexidade da vida causa espanto independente de quais processos criativos foram empregados. Os cristãos (seja de qual fé for) deveriam abraçar a ciência moderna pelo o que ela fez para revelar a magnificência do divino em uma profundidade e detalhe incomparável através de textos antigos.
2. O criacionismo é uma teologia ruim.
O Deus Relojoeiro do criacionismo do Design Inteligente (Intelligent Design ou Planejamento Inteligente) se limita a ser um “remendador de fundo de quintal” que compõe vida através de pequenas partes disponíveis. Este Deus é apenas um engenheiro genético ligeiramente mais avançado do que nós somos. Um Deus onisciente e onipotente deve estar acima de restrições tão humanas. Como o teólogo protestante Langdon Gilkey escreveu, "A idéia Cristã, longe de representar uma projeção antropomórfica primitiva de arte humana somente no cosmo, sistematicamente repudia toda analogia direta de arte humana." Chamar Deus de relojoeiro é depreciativo.
3. Evolução explica pecado original e o modelo cristão da natureza humana.
Como um primata social, nós evoluímos amigavelmente dentro do nosso grupo e com uma certa rivalidade entre grupos diferentes. Por natureza, então, nós somos cooperativos e competitivos, altruísticos e egoístas, gananciosos e generosos, calmos e guerreiros; em resumo, bom e mau. Códigos morais e uma sociedade baseada em leis são necessários para acentuar o positivo e atenuar os lados negativos de nossa natureza evoluída.
4. A evolução explica valores familiares.
As características seguintes são a base de famílias e sociedades e são compartilhadas pelos humanos e outros mamíferos sociais: ligação e união, cooperação e reciprocidade, condolência e empatia, resolução de conflito, preocupação comunitária e cuidado pela reputação, e resposta às normas sociais de grupo. Como uma espécies de primata social, nós evoluímos moralmente para aumentar a sobrevivência da família e da comunidade. Subseqüentemente, religiões projetaram códigos morais baseados em nossas naturezas morais evoluídas.
5. A evolução responde por preceitos morais cristãos específicos.
Muito da moralidade cristã tem a ver com as relações humanas, notavelmente dizer a verdade e a fidelidade matrimonial, isto porque a violação destes princípios causa um desarranjo severo na confiança, que é a base da família e da comunidade. A evolução descreve como nós desenvolvemos como primatas que se unem em casais e como o adultério viola a confiança. Igualmente, dizer a verdade é vital para confiança na nossa sociedade, sendo assim, mentir é um pecado.
6. A evolução explica economias de livre mercado conservadoras.
A "seleção natural" de Charles Darwin é precisamente paralela à "mão invisível" de Adam Smith. Darwin mostrou como o design complexo e o equilíbrio ecológico eram conseqüências não intencionais de competição entre organismos individuais. Smith mostrou como a riqueza nacional e a harmonia social eram conseqüências não intencionais de competição entre pessoas individuais. A natureza da economia reflete a economia da sociedade. Ambos são projetados de baixo para cima e não de cima para baixo. E é porque a teoria de evolução provê um fundamento científico para os valores fundamentais compartilhados pela maioria dos cristãos e conservadores, que ela deveria ser aceita. O conflito insensato entre ciência e religião tem que terminar agora, ou então, como o Livro de Provérbios (11:29) advertiu: "O que perturba a sua casa herdará o vento."
1. A evolução se ajusta bem com a teologia boa.
Cristãos acreditam em um Deus onisciente e onipotente. Que diferença faz no quando Deus criou o universo – 10.000 anos atrás ou 10.000.000.000 anos atrás? A glória da criação exige grande respeito independente de quantos zeros há na data. E que diferença faz no como Deus criou vida – através da palavra ou por forças naturais? A grandeza da complexidade da vida causa espanto independente de quais processos criativos foram empregados. Os cristãos (seja de qual fé for) deveriam abraçar a ciência moderna pelo o que ela fez para revelar a magnificência do divino em uma profundidade e detalhe incomparável através de textos antigos.
2. O criacionismo é uma teologia ruim.
O Deus Relojoeiro do criacionismo do Design Inteligente (Intelligent Design ou Planejamento Inteligente) se limita a ser um “remendador de fundo de quintal” que compõe vida através de pequenas partes disponíveis. Este Deus é apenas um engenheiro genético ligeiramente mais avançado do que nós somos. Um Deus onisciente e onipotente deve estar acima de restrições tão humanas. Como o teólogo protestante Langdon Gilkey escreveu, "A idéia Cristã, longe de representar uma projeção antropomórfica primitiva de arte humana somente no cosmo, sistematicamente repudia toda analogia direta de arte humana." Chamar Deus de relojoeiro é depreciativo.
3. Evolução explica pecado original e o modelo cristão da natureza humana.
Como um primata social, nós evoluímos amigavelmente dentro do nosso grupo e com uma certa rivalidade entre grupos diferentes. Por natureza, então, nós somos cooperativos e competitivos, altruísticos e egoístas, gananciosos e generosos, calmos e guerreiros; em resumo, bom e mau. Códigos morais e uma sociedade baseada em leis são necessários para acentuar o positivo e atenuar os lados negativos de nossa natureza evoluída.
4. A evolução explica valores familiares.
As características seguintes são a base de famílias e sociedades e são compartilhadas pelos humanos e outros mamíferos sociais: ligação e união, cooperação e reciprocidade, condolência e empatia, resolução de conflito, preocupação comunitária e cuidado pela reputação, e resposta às normas sociais de grupo. Como uma espécies de primata social, nós evoluímos moralmente para aumentar a sobrevivência da família e da comunidade. Subseqüentemente, religiões projetaram códigos morais baseados em nossas naturezas morais evoluídas.
5. A evolução responde por preceitos morais cristãos específicos.
Muito da moralidade cristã tem a ver com as relações humanas, notavelmente dizer a verdade e a fidelidade matrimonial, isto porque a violação destes princípios causa um desarranjo severo na confiança, que é a base da família e da comunidade. A evolução descreve como nós desenvolvemos como primatas que se unem em casais e como o adultério viola a confiança. Igualmente, dizer a verdade é vital para confiança na nossa sociedade, sendo assim, mentir é um pecado.
6. A evolução explica economias de livre mercado conservadoras.
A "seleção natural" de Charles Darwin é precisamente paralela à "mão invisível" de Adam Smith. Darwin mostrou como o design complexo e o equilíbrio ecológico eram conseqüências não intencionais de competição entre organismos individuais. Smith mostrou como a riqueza nacional e a harmonia social eram conseqüências não intencionais de competição entre pessoas individuais. A natureza da economia reflete a economia da sociedade. Ambos são projetados de baixo para cima e não de cima para baixo. E é porque a teoria de evolução provê um fundamento científico para os valores fundamentais compartilhados pela maioria dos cristãos e conservadores, que ela deveria ser aceita. O conflito insensato entre ciência e religião tem que terminar agora, ou então, como o Livro de Provérbios (11:29) advertiu: "O que perturba a sua casa herdará o vento."
Michael Shermer escreve para Skeptic (www.skeptic.com).
Artigo original em Darwin on the Right.
O novo livro dele é Why Darwin Matters.
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