o Livro dos Espíritos, e jure dizer a verdade e nada a mais que a verdade... Não quer? Ou não acredita neste livro? Então que tal jurar com as mãos sobre este, o Alcorão:
Se esta idéia lhe pareceu estranha, jurar sobre a Bíblia também deveria parecer. Quando eu era cristão achava infeliz esta idéia por dois motivos:
1) considerava que a justiça dos tribunais, ou seja, "dos homens" era imperfeita, falível e portanto incompatível com a idéia que eu tinha do deus cristão: um deus perfeito, justo, etc.
2) a própria Bíblia condena o juramento.
(No Novo Testamento pelo menos, dá a entender de que não se deve jurar. Vide Mateus 5:34-37, Tiago 5:12. Contudo no Antigo Testamento é mostrado que se pode jurar, por exemplo, em Números 30:2, Gênesis 21:22-24,31, Hebreus 6:13-17, Gênesis 22:15-19, Gênesis 31:53, e Juizes 11:30-39.) Eu pensava que a recomendação do Novo Testamento era preferível.
De qualquer forma, num julgamento, justamente por pretender respeitar as pessoas, não deveria ser pedido que se jure sobre qualquer livro considerado sagrado apenas por uns, quer seja o Alcorão, quer a Bíblia, quer etc.
Felizmente no Brasil estamos mais avançados que nos EUA. A torcida fica para que não haja retrocesso por aqui. Por aqui as regras do Estado Laico também tangem nas questões de Direito.
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