Pastor Silas Malafaia denuncia práticas não-cristãs da TV Record

O vídeo segue ao final desta postagem.

Há alguns anos, eu já havia reparado que a TV Record estava empurrando cada vez mais para madrugada adentro os programas cristãos. Ou seja, cada vez mais o horário vinha sendo preenchido por programas não-cristãos. De um lado, como ateu, fiquei contente com esta aparente flexibilização da postura evangélica da IURD.

Quando eu analisava por outro lado, porém, ficava preocupado. São centenas de milhões que a IURD dá para a Record usar para fins não-cristãos. É claro que não é a única emissora da TV aberta no Brasil que que fica com parte dos dízimos, ofertas e etc dos evangélicos. Existem outras ou ainda aquelas que ficam com parte das doações dos católicos.

Este dinheiro entregue de boa fé pelos cristãos deveria ser melhor administrado. Afinal era para ser tratado como sagrado, não? Não era para ser de Deus ou para propósitos dele? Se não por isto, pelo menos pelo respeito que os fiéis deveriam merecer.

É claro que os fiéis pouco se preocupam com esta questão, afinal, eles pensam que tudo se resume a levar a "palavra de Deus" e vêem na TV uma boa forma de pregar. Porém você acha mesmo justo cobrar centenas de milhões por ano por poucas horas? Sendo que tudo o que a TV tem que fazer é rodar um CD/DVD gravado pela igreja?

Além disso, outras formas são muito mais efetivas de se ajudar com o dinheiro do dízimo. Por exemplo, é sabido que muitas crianças são forçadas a sair da escola para trabalhar. Ou ainda aquelas que têm que estudar e trabalhar, o que diminui seu rendimento escolar. Então as igrejas poderiam usar este dízimo para dar ou cestas básicas ou algum tipo de bolsa condicionados às crianças estudar exclusivamente. Não criaria dependência já que a próxima geração teria mais estudos. Também quem receberia ajuda veria o cristianismo funcionar na prática e não em teorias de pregação pela TV.

Segue o vídeo.


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