Um dos vários panos que é dito ser a mortalha de Jesus Cristo. O Sudário, entre os panos alegados, é de longe o mais famoso. Ele consiste em um grande pano de linho carregando uma imagem tênue esboçando uma figura humana que alguns dizem ser a de Jesus Cristo, depositada ali por algum processo desconhecido.
O pano primeiro apareceu em 1355 como uma relíquia, na Igreja de Nossa Senhora de Lirey no centro-norte da França. Tornou-se um objeto de veneração, e peregrinos reuniam de toda a Europa para vê-lo e pedir milagres em sua presença. De Lirey, o pano foi levado por toda a França, passando de igreja em igreja, sendo comprado, doado, e recomprado pelos ricos piedosos que queriam reconhecimento. Eventualmente (1578) acabou em Turim (Torino), na Itália, onde ainda reside.
Quando um negativo fotográfico da imagem no pano é vista, parece muito mais "realista." Todas as feridas esperadas do processo de crucificação, juntamente com manchas de sangue, aparecem no pano.
Porém, as evidências mostram que:
1. O pano em si não poderia datar do período correto ou daquela área do mundo, simplesmente porque que aquele tecido particular de pano não foi feito então ou lá.
2. Envolvimento de um corpo em que o tamanho e a forma de pano não foi feito na Palestina naquele período. Tal envolvimento discorda com a descrição bíblica também.
3. A representação do rosto de Cristo sobre este pano e em todas as pinturas e esculturas é e sempre foi uma suposição formalizada. Esta versão corresponde a uma "aceita". Não sabemos nada sobre a aparência real de Cristo.
4. Datação por carbono do tecido, feito em três laboratórios independentes, mostrou que o tecido de linho foi tecido por volta do ano de 1.350.
5. As "manchas de sangue" não são apenas na cor vermelha (que não poderia ser, após esse período de tempo), mas elas foram demonstradas, por análise química, tratarem de pintura da composição usada no século XIV (na mesma época em que foi feito o tecido).
6. O bispo de Troyes (Lirey) sabia quem era o artista que pintou o pano, quando e como, e assim relatou ao Papa Clemente VII. O documento ainda existe e tem se mostrado, sem dúvida, autêntica.
Assim testes definitivos provam que é absolutamente uma falsificação.
Apesar destas evidências (e muitas outras mais) que o Sudário de Turim é apenas um artefato criado por um artista, há um grande grupo de "sindonologistas" - uma designação especial daqueles que acreditam que este objeto seria genuíno - que continuam a insistir na sua validade. Um editorial do New York Times de 04 de dezembro de 1981, citou algumas das evidências que o manto era falso, e depois acrescentou:
Nós superamos nossos antepassados medievais em muitas coisas, sem dúvida, mas não deveríamos tentar superá-los em credulidade.
Fonte:
Um comentário:
isso prova tudo, ou será que alguém tem mais alguma dúvida!
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